segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Alma nua



Ó Pai Não deixes que façam de mim O que da pedra tu fizestes
e que a fria luz da razão Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos....

Faze de mim um nobre domador Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo Pro templo do amor...
Que se eu tiver que ficar nu, Hei de envolver-me em pura poesia
e dela farei minha casa, minha asa ..Loucura de cada dia

Dá-me o silêncio da noite Pra ouvir o sapo namorar a lua
Dá-me direito ao açoite, Ao ócio, ao cio...À vadiagem pela rua..
Deixa-me perder a hora Pra ter tempo de encontrar a rima
Ver o mundo de dentro pra fora E a beleza que aflora de baixo pra cima

Ó meu Pai, dá-me o direito De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito, Pretérito, sujeito, artigo definido...
De me apaixonar todo dia e aprender A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino...
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta...."

(Vander Lee)


"Românticos são poucos...Românticos são loucos Desvairados

Que querem ser o outro e Que pensam que o outro É o paraíso...

Românticos são lindos..Românticos são limpos E pirados!

Que choram com baladas...Que amam sem vergonha E sem juízo...
São tipos populares....Que vivem pelos bares

E mesmo certos Vão pedir perdão.

Que passam a noite em claro..Conhecem o gosto raro....

De amar sem medo De outra desilusão...

RomânticoÉ uma espécie em extinção!

Românticos são poucosRomânticos são loucosComo eu!

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